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O sucesso da Fighting Nerds caminha para quebrar certos paradigmas

O MMA é um esporte bastante novo comparado com outros, por isso muitas coisas ainda não se consolidaram no meio. Sendo assim, o sucesso do UFC contribuiu de maneira significativa para que o MMA se profissionalizasse cada vez mais. Logo, muitas coisas que antes eram consideradas normais, na atualidade podem ser tidas como ultrapassadas nesse esporte de combate. Ao passo que outras que não tinham espaço, começam a ganhar mais relevância. Para compreendermos essas mudanças o ideal é analisarmos o o sucesso da Figthing Nerds, visto que ele nos traz alguns ensinamentos ao quebrar certos paradigmas.

Apesar de ainda não terem um campeão em alguma categoria no UFC, mesmo assim conquistaram no MMA AWARDS, principal premiação do meio, o prêmio de equipe do ano de 2024. A seguir vamos entender a quebra desses paradigmas por parte da promissora academia. Pois, todo esporte está em constante evolução e com o MMA não é diferente.

MMA não é só trocar porrada

Quem acompanhou os tempos áureos do Pride sabe que a Chute Boxe viveu seu auge. Ela foi responsável por construir grandes campeões nesse período, como Shogun Rua, Wanderley Silva, dentre outros. Já tiveram outros que viriam a se destacar mais depois, como é o caso de Anderson Silva. A academia ficou conhecido pelos sparrings pesados que faziam antes das lutas. Contudo, apesar do estilo de selvageria da Chute boxe ter construído inúmeras estrelas no MMA, Maurício Ruffy relatou no podcast Connect Cast que a melhor coisa foi ter saído da Chute Boxe. Ele não disse isso no sentido de desmerecer a academia que ajudou no início, mas sim em relação a achar a maneira que a academia trata os lutadores em questão da preparação. Por outro lado, Ruffy exaltou a forma que sua atual academia enxerga a preparação dos seus lutadores.

A Fighting Nerds liderada por Pablo Sucupira não investe tanto em sparrings intensos como a Chute Boxe, apresentado uma visão diferente acerca do camp dos seus atletas. Logo, quem acompanha esporte de combate sabe que muitas lutas de MMA acabam sendo canceladas por motivo de lesão, acarretando um prejuízo para o evento em si. Porém, analisando os lutadores da Figthing Nerds percebemos que muitos são bastantes ativos, não se lesionando a ponto de sair das lutas. Isso explica a alta atividade de seus atletas, sempre estando em evidência

O estudo é uma arma valiosa

A tecnologia tem sido uma valiosa aliada para o esporte quando o assunto é estudo. Sendo assim, nunca houve a coleta de tantos dados e vídeos que ajudassem aqueles que estão dispostos a se aprofundar no entendimento do MMA. O grande trunfo da Fighting Nerds é justamente esse, os treinadores são verdadeiros nerds da luta. Pablo Sucupira é um desses estudiosos que luta, estando em constante evolução por meio do estudo. Já houve lutadores que tinham tudo para ganhar o combate, mas decisões equivocadas tomadas acabaram custando a luta. Quem não lembra de Anthony Johnson contra Cormier, quando aquele quase nocauteou seu oponente acabou tomando a decisão errada de querer disputar wrestling no ponto forte do adversário.

Logo, ocorre que a academia ao conhecer seus lutadores e traçar a estratégia adequada a depender do tipo de oponente tem sido fundamental para o sucesso do lutador. Assim, toda vitória de um lutador da Fighting Nerds é notório o mérito que seus lutadores transferem para seus treinadores. Até porque num esporte de alto rendimento é no detalhe que o resultado vai aparecer, visto que no alto nível de competição tudo está muito nivelado.

A academia é uma marca

O grande objetivo do principal treinador da Fighting Nerds é tornar sua academia uma verdadeira marca. Isso acaba significando uma quebra de paradigma, visto que no meio do MMA as academias não são vistas dessa forma. Porém, depois do ano de 2024 não há como duvidar do potencial da Fighting Nerds. Não há melhor marketing do que ter tido Eslon Musk com os óculos da Fighting Nerds, a grande marca da academia. Sem dúvidas, foi uma sacada genial por parte de Pablo Sucupira criar algo que fosse um símbolo daquilo que ele enxerga como marca. Logo, apesar de o objetivo de tornar a academia uma marca ainda não tenha se concretizado na prática, caso continue tendo bons resultados tal feito pode ser possível de ser alcançado.

Maykon Douglas

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